Solarie - 2º capítulo

— Quem é você? — a loira secou as lágrimas e se virou.

            — Prazer, meu nome é Rolf Scamander. Você estuda aqui?

            — Sim, mas e você? Nunca o vi por aqui, e seu nome me parece família.

            — Ah! Meu nome deve ser por causa do meu avô Newt Scamander. E não estudo aqui, estudo na África.

            — Ta brincando que seu avô é o Scamander, sou uma grande fã dele, só que concordo que faltam alguns animais que ele não menciona como os narguilés e zonzóbulos.

            — O que são os zonzóbulos?

            — São bichinhos invisíveis que entram na sua mente e a embaralham.

            — Nunca ouvi falar!

            — Jura!? Meu pai escreveu uma matéria inteira de 2 páginas sobre eles para o Pasquim.

            — Pena que eu moro na África, e lá não vende o Pasquim. Eu lia quando fazia intercâmbio.

            — Nossa, é a primeira pessoa que também gosta.

            — A última que eu li foi que falava sobre a terra de Solarie.

            E assim eles continuavam conversando até que o relógio de Hogwarts anunciou 18 horas. Então resolveram ir jantar, e foram conversando.

            — Acabei de notar que não sei seu nome — disse Rolf.

            — Ah! Sou Luna Lovegood, prazer!

            — Oi Lúh — disse uma garota ruiva.

            — Oi Gina, tudo bem?

            — Tudo, er... Luna, quem é esse?

            — Ah! Prazer, sou Rolf Scamander!

            — Sou Gina Weasley, prazer. Lúh, você está bem? É que você saiu meio abalada da aula de poções; depois você não foi em mais nenhuma aula. Você está realmente bem?

            — Estou bem, só que aquilo que o Mcartey falou me magoou um pouco.

            — Então era por isso que você estava chorando? — Scamander perguntou.

            — Ah! Era. Vamos jantar? — Luna perguntou querendo desviar o assunto.

            — Ah, claro! Eu e encontro depois, Lúh — Gina saiu e piscou.

            — Vamos, sim, eu só queria falar com a diretora. Você poderia me levar lá? — perguntou Rolf.

            — Vem comigo.

            Eles continuaram a caminhar até a gárgula, que dava acesso à sala da diretora.

            — Pirulito de sangue. Pronto, pode subir à sala da professora. Quer que eu o espere? — perguntou a loira, desejando que ele pedisse isso.

            — Não precisa, acho que vai demorar um pouco.

            — Ah tudo bem, então er... Tchau.

            Luna esperou até que ele saísse de sua vista e voltou ao salão principal. Estranhamente feliz sentou-se à me as da Corvinal e esperou o jantar.

            — Oi, Lúh você está bem? — perguntou uma garota de cabelos cor de chocolate e os olhos da mesma cor, sentando-se do seu lado.

            — Ah! To, sim, Angélica. — respondeu a loira.

            — Você sumiu, ficamos preocupados — falou uma garota com cabelos pretos cheios de mechas azuis.

            — Eu só estava no lago e perdi a hora, Penélope!

            — Sei! — disseram Angélica e Penélope.

            — Ah, meninas, vocês são muito chatas — brincou a loira.

            — Somos nada. Você que é. — disse Penélope, e depois deu língua.

            — Vocês souberam, tem um aluno novo que veio transferido de Durmstrang? — Angélica disse enteressada no novo aluno, assim como o resto que ouviu a conversa.

            — Sim, eu soube, mas ele não é da África? – disse Penélope.
                                                                                                
                                                                                        por: Milena