terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pegue um frasco, colha nosso trecho e vá até a penseira. Reflita sobre as boas lembranças dessa saga mágica.

Era Quirrell.
  - O senhor! - exclamou Harry.
  Quirrell sorriu. Seu rosto não tinha nenhum tique.
  - Eu - disse calmamente - estive me perguntando se encontraria você aqui, Potter.
  - Mas pensei... Snape...
  - Severo? - Quirrell deu uma gargalhada e não era aquela gargalhadinha tremida de sempre, era fria e cortante. - É, Severo faz o tipo, não faz? Tão útil tê-lo esvoaçando por aí como um morcegão. Perto dele, quem suspeitaria do c-c-coitado do gaguinho do P-Prof. Quirrell?
  Harry não conseguia assimilar. Isto não podia ser verdade, não podia.
  - Mas Snape tentou me matar!
  - Não, não, não. Eu tentei matá-lo. Sua amiga Hermione Granger, por acaso, me empurrou quando estava correndo para tocar fogo no Snape naquela partida de quadribol. Ela interrompeu o meu contato visual com você. Mais uns segundos e eu o teria derrubado daquela vassoura. Teria conseguido antes se Snape não ficasse murmurando um antifeitiço, tentando salvá-lo.
  - Snape estava tentando me salvar?
  - É claro - disse Quirrell calmamamente. - Por que você acha que ele queria apitar o próximo jogo? Ele estava tentando garantir que eu não repetisse aquilo. O que na realidade é engraçado... ele nem precisava ter se dado ao trabalho. Eu não poderia fazer nada com Dumbledore assistindo. Todos os outros professores acharam que Snape estava tentando impedir Grifinória de ganhar, ele conseguiu realmente tornar-se impopular... e que perda de tempo, se depois disso vou matá-lo esta noite.

Harry Potter e a Pedra Filosofal, O homem de duas caras, páginas 246 e 247

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