sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pegue um frasco, colha nosso trecho e vá até a penseira. Reflita sobre as boas lembranças dessa saga mágica.

  [...] O queixo de Belatriz caiu. Snape se ajoelhou à frente de Narcisa. Diante do olhar assombrado de Bellatriz, eles uniram as mãos direitas.
  - Você vai precisar de sua varinha, Belatriz - disse Snape friamente.
  A bruxa, ainda espantada, puxou a varinha.
  - E vai precisar chegar um pouco mais perto - acrescentou ele.
  Belatriz se aproximou dos dois, e colocou a ponta da varinha sobre as mãos unidas.
  Narcisa falou:
  - Você, Severo, cuidará do meu filho Draco quando ele estiver tentando realizar o desejo do Lorde das Trevas?
  - Cuidarei.
  Uma fina língua de fogo-vivo saiu da varinha e envolveu as mãos como um arame em brasa.
  - E fará todo o possível para protegê-lo do mal?
  - Farei.
  Uma segundo língua de fogo saiu da varinha e se entrelaçou com a primeira, formando uma fina corrente luminosa.
  - E se necessário for... se parecer que Draco falhará - sussurrou Narcisa (a mão de Snape estremeceu, mas ele não a soltou) -, você terminará a tarefa que o Lorde das Trevas incumbiu Draco de realizar?
  Houve um momento de silêncio. Com a varinha sobre as mãos unidas dos dois, Belatriz observava de olhos arregalados.
  - Terminarei - jurou Snape.
  O rosto estarrecido de Belatriz se avermelhou, refletindo o clarão da terceira língua de fogo que saiu da varinha, enrolou-se nas outras e se fechou em torno das mãos, grossa como uma corda, como uma serpente de fogo.


Harry Potter e o Enigma do Príncipe, A Rua da Fiação, página 34.

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