Trecho do dia


Todo dia uma aconchegante lembrança da saga Harry Potter.


Dia: 30/08/2011
Era Quirrell.
  - O senhor! - exclamou Harry.
  Quirrell sorriu. Seu rosto não tinha nenhum tique.
  - Eu - disse calmamente - estive me perguntando se encontraria você aqui, Potter.
  - Mas pensei... Snape...
  - Severo? - Quirrell deu uma gargalhada e não era aquela gargalhadinha tremida de sempre, era fria e cortante. - É, Severo faz o tipo, não faz? Tão útil tê-lo esvoaçando por aí como um morcegão. Perto dele, quem suspeitaria do c-c-coitado do gaguinho do P-Prof. Quirrell?
  Harry não conseguia assimilar. Isto não podia ser verdade, não podia.
  - Mas Snape tentou me matar!
  - Não, não, não. Eu tentei matá-lo. Sua amiga Hermione Granger, por acaso, me empurrou quando estava correndo para tocar fogo no Snape naquela partida de quadribol. Ela interrompeu o meu contato visual com você. Mais uns segundos e eu o teria derrubado daquela vassoura. Teria conseguido antes se Snape não ficasse murmurando um antifeitiço, tentando salvá-lo.
  - Snape estava tentando me salvar?
  - É claro - disse Quirrell calmamamente. - Por que você acha que ele queria apitar o próximo jogo? Ele estava tentando garantir que eu não repetisse aquilo. O que na realidade é engraçado... ele nem precisava ter se dado ao trabalho. Eu não poderia fazer nada com Dumbledore assistindo. Todos os outros professores acharam que Snape estava tentando impedir Grifinória de ganhar, ele conseguiu realmente tornar-se impopular... e que perda de tempo, se depois disso vou matá-lo esta noite.

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Dia: 26/08/2011
[...] - Arthur! - soluçou a sra. Weasley. - Graças aos céus!
 - Como é que ele está?
  O sr. Weasley ajoelhou-se ao lado de Jorge. Pela primeira vez desde que Harry conhecia, Fred parecia não saber o que dizer. De pé, atrás do sofá, olhava boquiaberto para o ferimento do irmão gêmeo como se não conseguisse acreditar no que via.
  Despertado talvez pelo barulho da chegada de Fred e do pai, Jorge se mexeu.
  - Como está se sentindo, Jorginho? - sussurou a sra. Weasley.
  O rapaz levou os dedos ao lado da cabeça.
  - Mouco - murmurou.
  - Que é que ele tem? - perguntou Fred lugubremente, com um ar aterrorizado. - A perda afetou o cérebro dele?
  - Mouco - repetiu Jorge, abrindo os olhos e erguendo-os para o irmão. - Entende... Surdo e oco, Fred, sacou?
  A sra. Weasley soluçou mais forte do que nunca. A cor inundou o rosto pálido de Fred.
  - Patético - respondeu Fred ao irmão. - Patético! Com um mundo de piadas sobre ouvidos pra escolher, você me sai logo com "mouco"?
  - Ah, bem - disse Jorge, sorrindo para a mãe debulhada em lágrimas. - Agora você vai poder distinguir quem é quem, mamãe.

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Dia: 24/08/2011
[...] - Rony! Café da manhã.
  - Não estou com fome.
  Harry encarou-o.
  - Achei que você tinha acabado de dizer...?
  - Bem, tudo bem, eu desço com você - suspirou Rony -, mas não quero comer.
  Harry examinou-o desconfiado.
  - Você acabou de comer metade de uma caixa de caldeirões de chocolate, não foi?
  - Não é isso - Rony tornou a suspirar - Você... não entenderia.
  - Então tá... - respondeu Harry, embora intrigado, virando-se para abrir a porta.
  - Harry! - Rony chamou de repente.
  - Quê?
  - Harry, não consigo suportar!
  - Não consegue suportar o quê? - indagou Harry, agora decididamente começando a se assustar. Rony estava muito pálido como se fosse enjoar.
  - Nâo consigo parar de pensar nela! - respondeu ele rouco.
  Harry olhou-o boquiaberto. Não esperava uma coisa dessas e não estava muito seguro de que queria ouvi-la. Eram amigos, mas se Rony começasse a chamar Lilá de "Lá-lá", ele teria de resisitir com firmeza.
  - E em que isso impede você de tomar café? - perguntou Harry, tentando introduzir uma dose de bom senso na negociação.
  - Acho que ela não sabe que eu existo - respondeu o amigo com um gesto desesperado.
  - Decididamente, ela sabe que você existe - replicou Harry, espantado. - Ela não pára de agarrar você, não é?
  Rony abriu e fechou os olhos.
  - De quem é que você está falando?
  - De quem é que você 
está falando? - perguntou Harry, com a sensação crescente de que a conversa deixara de ser racional.
  - Romilda Vane - respondeu Rony baixinho, e todo o seu rosto pareceu iluminar ao dizer este nome, como se um puríssimo raio de Sol o tivesse atingido.
 Os dois se encararam por quase um minuto e, por fim, Harry falou:
  - Isto é uma brincadeira, certo? Você está brincando.
  - Acho... Harry, acho que estou apaixonado por ela - disse Rony com a voz estrangulada.
  - O.k. - concordou Harry, aproximando=-se de Rony para examinar melhor os seus olhos vidrados e o rosto pálido.
  - Amo a Romilda - repetiu Rony de um fôlego - Você notou os cabelos dela, são negros e brilhantes e macios... e os olhos? Aqueles olhos enormes, negros? E...
  - É muito engraçado e tudo mais - disse Harry impaciente -, mas chega de brincadeira, tá? Acabou. [...]

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Dia: 22/08/2011
[...] O estranho usava um conjunto de vestes de bruxo extremamamente surradas e cerzidas em vários lugares. Parecia doente e cansado. Embora fosse jovem, seus cabelos castanho-claros estavam salpicados de fios brancos.
  - Quem vocês acham que ele é? - sibilou Rony quando se sentarm e fecharam a porta, ocupando os assentos mais afastados da janela.
  - O Prof. R. J. Lupin - cochichou Hermione na mesma hora.
  - Como é que você sabe?
  - Está na maleta - respondeu a menina, apontando para o bagageiro acima da cabeça do homem, onde havia uma maleta gasta e amarrada com vários fios de barbante caprichosamente trançados. O nome 
Prof. R. J. Lupin estava estampado a um canto com letras descascadas.
  - Que será que ele ensina? - perguntou Rony, amarrando a cara para o perfil pálido do homem.
  - É óbvio - sussurrou Hermione. - Só existe uma vaga, não é? Defesa contra as Artes das Trevas.
  Harry, Rony e Hermione já tinham tido dois professores nessa matéria, e ambos só duraram um ano letivo. Corriam boatos de que o cargo estava enfeitiçado.
  - Bem, espero que ele esteja à altura - disse Rony em tom de dúvida. - Dá a impressão de que um bom feitiço acabaria com ele de vez, não acham? [...]

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Dia: 19/08/2011
[...] O queixo de Belatriz caiu. Snape se ajoelhou à frente de Narcisa. Diante do olhar assombrado de Bellatriz, eles uniram as mãos direitas.
  - Você vai precisar de sua varinha, Belatriz - disse Snape friamente.
  A bruxa, ainda espantada, puxou a varinha.
  - E vai precisar chegar um pouco mais perto - acrescentou ele.
  Belatriz se aproximou dos dois, e colocou a ponta da varinha sobre as mãos unidas.
  Narcisa falou:
  - Você, Severo, cuidará do meu filho Draco quando ele estiver tentando realizar o desejo do Lorde das Trevas?
  - Cuidarei.
  Uma fina língua de fogo-vivo saiu da varinha e envolveu as mãos como um arame em brasa.
  - E fará todo o possível para protegê-lo do mal?
  - Farei.
  Uma segundo língua de fogo saiu da varinha e se entrelaçou com a primeira, formando uma fina corrente luminosa.
  - E se necessário for... se parecer que Draco falhará - sussurrou Narcisa (a mão de Snape estremeceu, mas ele não a soltou) -, você terminará a tarefa que o Lorde das Trevas incumbiu Draco de realizar?
  Houve um momento de silêncio. Com a varinha sobre as mãos unidas dos dois, Belatriz observava de olhos arregalados.
  - Terminarei - jurou Snape.
  O rosto estarrecido de Belatriz se avermelhou, refletindo o clarão da terceira língua de fogo que saiu da varinha, enrolou-se nas outras e se fechou em torno das mãos, grossa como uma corda, como uma serpente de fogo.

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Dia: 17/08/2011
 [...] O silêncio e a imobilidade, interrompidos apenas por um raro grunhido ou fungada de um retrato adormecido, eram insuportáveis. Se o ambiente pudesse ter refletido os sentimentos que o dominavam, os quadros estariam gritando de dor. Ele andou pelo escritório silencioso e belo, respirando depressa, tentando não pensar. Mas precisava pensar... não tinha saída...
  Era sua culpa que Sirius tivesse morrido; inteiramente sua culpa. Se ele, Harry, não tivesse sido burro de cair na esparrela de Voldemort, se não estivesse tão convencido de que o que vira em um sonho era real, se ao menos tivesse aberto a mente à possibilidade de que Voldemort, conforme dissera Hermione, estivesse apostando no prazer de Harry de bancar o herói...
  Era insuportável, ele não pensaria no assunto, não conseguiria suportar... havia um vazio terrível em seu peito que ele não queria sentir nem examinar, um buraco negro em que Sirius estivera, em que Sirius desaparecera; ele não queria ter de ficar sozinho com aquele enorme espaço silencioso, não conseguiria suportar...


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Dia: 16/08/2011
 "E agora, senhoras e senhores, vamos dar as boas vindas... ao time nacional de quadrbol da Bulgária! Apresentando, por ordem de entrada... Dimitrov!"    
  Um vulto vermelho montado em uma vassoura, que voava tão veloz que parecia um borrão, disparou pelo campo, vindo de uma entrada lá embaixo, sob o aplauso frenético dos torcedores da Bulgária.
  "Ivanova!"
  Um segundo jogador de vermelho passou zunindo.
  "Zograf! Levski! Vulchanov! Volkov! Eeeeeeeee... Krum!"
  - É ele, é ele! - berrou Rony, acompanhando Krum com o onióculo; Harry focalizou rapdamente o dele.
  Vítor Krum era magro, moreno, de pele macilent, com um narigão adunco e sobrancelhas muito espessas e negras. Lembrava uma ave de rapina grande demais. Era difíil acreditar que tivesse apenas dezoito anos.
  "E agora vamos saudar... o time nacional de quadribol da Irlanda!", berrou bagman. "Apresentando... Connolly! Ryan! Troy! Mullet! Moran! Quigley! Eeeeeee... Lynch!"
  Sete borrões entraram velozes no campo; Harry girou um pequeno botão lateral no onióculo e reduziu a velocidade da imagem o suficiente para ler "Firebolt" em cama uma das vassouras, e ver os nomes, bordados em prata, nas costas dos jogadores.


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Dia: 15/08/2011
[...] Harry ficou horas acordado àquela noite. Por uma fresta no cortinado em volta da cama de colunas ele observou a neve começar a cair em floquinhos diante da janela da torre e ficou imaginando...
  Será que podia ser descendente de Salazar Slytherin? Afinal não sabia nada sobre a família de seu pai. Os Dursley sempre o proibiram de fazer perguntas sobre parentes bruxos.
  Silenciosamente, Harry tentou dizer alguma coisa na língua de cobras. As palavras não saíram. Parecia que tinha de estar cara a cara com uma cobra para isso.
  Mas eu estou na Grifinória, pensou Harry. O Chapéu Seletor não teria me posto aqui se eu tivesse sangue de Slytherin...
  Ah, disse uma vozinha perversa em seu cérebro, mas o Chapéu Seletor queria pôr você na Sonserina, não se lembra?
  Harry se virou na cama. Encontraria Justino no dia seguinte na aula de Herbologia, e explicaria que detivera a cobra, e não a instigara, o que (pensou com raiva, socando o travesseiro) qualquer idiota teria percebido.

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Dia: 14/08/2011
 "Os senhores todos sabem, é claro, que Hogwarts foi fundada há mais de mil anos... a data exata é incerta... pelos quatro maiores bruxos e bruxas da época. As quatro casas da escola foram batizadas em homenagem a eles: Godrico Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Rawenclaw e Salazar Slytherin. Eles construíram este castelo juntos, longe dos olhares curiosos dos trouxa, porque er uma época em que a magia era temida pelas pessoas comuns, e os bruxos e bruxas sofriam muitas perseguições."
  Ele fez uma pausa, percorreu a sala com os olhos lacrimejantes e continuou:
  - Durante alguns anos, os fundadores trabalharam juntos, em harmonia, procurando jovens que revelassem sinais de talento em magia e trazendo-os para serem educados no castelo. Mas então surgiram os desentendimentos. Ocorreu uma cisão entre Slytherin e os outros. Slytherin queria ser mais seletivo em relação aos estudantes que eram admitidos. Ele acreditava que o aprendizado de magia devia ser mantido no âmbito das famílias inteiramente mágicas. Desagradava-lhe admitir alunos de pais trouxas, pois os achava pouco dignos de confiança. Passado algum tempo houve uma séria discussão sobre o assunto entre Slytherin e Gryffindor, e Slytherin abandonou a escola.
  O Prof. Binns parou de novo, contraindo os lábios, parecendo uma velha tartaruga enrugada.
  - É o que nos contam as fontes históricas confiáveis. Mas estes fatos honestos foram obscurecidos pela lenda fantasiosa da Câmara Secreta. Segundo ela, Slytherin construiu uma câmara secreta no castelo, da qual os outros nada sabiam.
  "Slytherin teria selado a Câmara Secreta do modo que ninguém pudesse abrí-la até que seu legítimo herdeiro chegasse à escola. Somente o herdeiro seria capaz de abrir a Câmara Secreta, libertar o horror que ela encerrava e usá-lo para expurgar a escola de todos que não fossem dignos de estudar magia"


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Dia: 13/08/2011
"Os senhores todos sabem, é claro, que Hogwarts foi fundada há mais de mil anos... a data exata é incerta... pelos quatro maiores bruxos e bruxas da época. As quatro casas da escola foram batizadas em homenagem a eles: Godrico Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Rawenclaw e Salazar Slytherin. Eles construíram este castelo juntos, longe dos olhares curiosos dos trouxa, porque er uma época em que a magia era temida pelas pessoas comuns, e os bruxos e bruxas sofriam muitas perseguições."
  Ele fez uma pausa, percorreu a sala com os olhos lacrimejantes e continuou:
  - Durante alguns anos, os fundadores trabalharam juntos, em harmonia, procurando jovens que revelassem sinais de talento em magia e trazendo-os para serem educados no castelo. Mas então surgiram os desentendimentos. Ocorreu uma cisão entre Slytherin e os outros. Slytherin queria ser mais seletivo em relação aos estudantes que eram admitidos. Ele acreditava que o aprendizado de magia devia ser mantido no âmbito das famílias inteiramente mágicas. Desagradava-lhe admitir alunos de pais trouxas, pois os achava pouco dignos de confiança. Passado algum tempo houve uma séria discussão sobre o assunto entre Slytherin e Gryffindor, e Slytherin abandonou a escola.
  O Prof. Binns parou de novo, contraindo os lábios, parecendo uma velha tartaruga enrugada.
  - É o que nos contam as fontes históricas confiáveis. Mas estes fatos honestos foram obscurecidos pela lenda fantasiosa da Câmara Secreta. Segundo ela, Slytherin construiu uma câmara secreta no castelo, da qual os outros nada sabiam.
  "Slytherin teria selado a Câmara Secreta do modo que ninguém pudesse abrí-la até que seu legítimo herdeiro chegasse à escola. Somente o herdeiro seria capaz de abrir a Câmara Secreta, libertar o horror que ela encerrava e usá-lo para expurgar a escola de todos que não fossem dignos de estudar magia"


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Dia: 12/08/2011
  "[...] Harry foi para o seu quarto na ponta dos pés, se esgueirou para dentro, fechou a porta e se virou para cair na cama.
  O problema foi que já havia alguém sentado nela.
  Harry conseguiu não gritar, mas foi por pouco. A criaturinha em sua cama tinha orelhas grandes como as de um morcego e olhos esbugalhados e verdes do tamanho de bolas de tênis. Harry percebeu na mesma hora que era aquilo que andara observando na sebe do jardim àquela manhã.
  Enquanto se entre olhavam, Harry ouviu a voz de Duda no hall.
  - Posso guardar os seus casacos, Sr. e Sra. Mason?
  A criatura escorregou da cama e fez uma reverência tão exagerada que seu nariz, comprido e fino, encostou no tapete. Harry reparou que ela vestia uma coisa parecida com uma fronha velha, com fendas para enfiar as pernas e os braços.
  - Ah.. alô - cumprimentou Harry nervoso.
  - Harry Potter! - exclamou a criatura com uma voz esganiçada que Harry teve certeza que seria ouvida no andar debaixo. - Há tanto tempo que Dobby quer conhecê-lo, meu senhor... É uma grande honra...
  - Ob-brigado - respondeu Harry, andando encostado à parede para se largar na cadeira da escrivaninha, perto de Edwiges, que dormia em sua gaiola espaçosa. Teve vontade de perguntar "Que coisa é você?", mas achou que poderia parecer muito mal-educado, e em vez disso perguntou: - Quem é você?
  - Dobby, meu senhor. Apenas Dobby. Dobby o elfo doméstico - disse a criatura."
Harry Potter e a Câmara Secreta, páginas 16 e 17.


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Dia: 11/08/2011
"Um homem apareceu na esquina que o gato estivera vigiando. Apareceu tão súbita e silenciosamente que se poderia pensar que tivesse saído do chão. O rabo do gato mexeu ligeiramente e seus olhos se estreitaram.
  Ninguém jamais vislumbrara nada parecido com este homem na rua dos Alfeneiros. Era alto, magro e muito velho, a julgar pelo prateado de seus cabelos e de sua barba, suficientemente longos para prender no cinto. Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastava pelo chão e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos em meia-lua e o nariz muito comprido e torto, como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes. O nome dele era Alvo Dumbledore.  Alvo Dumbledore não parecia ter consciência de que acabara de pisar numa rua onde tudo, desde o seu nome às suas botas era malvisto. Estava ocupado apalpando a capa, procurando alguma coisa. Mas parecia ter consciência de que estava sendo vigiado, porque ergueu a cabeça de repente para o gato, que continuava a fixá-lo da outra ponta da rua. Por algum motivo, a visão do gato pareceu divertí-lo. Deu uma risadinha e murmurou: "Eu devia ter imaginado.""